Moradores fiscalizam obras no Morro do Fontana

Munícipes de Santos puderam se inteirar sobre as obras de recuperação da encosta do Morro do Fontana, nesta segunda-feira (21), por meio do programa Fiscaliza Santos. Equipes da Secretaria de Infraestrutura e Edificações (Siedi) e Subprefeitura Regional estiveram no local explicando e tirando dúvidas da população.

As obras, realizadas na Rua Nossa Senhora do Monte Serrat, altura do número 1.973, estão em fase final, com previsão de término em uma semana, caso as chuvas não atrapalhem. Além da reconstrução da encosta, também foi implantado um sistema de drenagem pluvial, com escadas hidráulicas e uma boca de lobo.

A contenção do morro foi realizada com a aplicação de três técnicas diferentes: 600 m² de solo grampeado em toda a encosta, serviço envolveu escavação, perfuração, instalação de grampos (barras de aço) e colocação de drenos; na sequência, 450m² da área receberam concreto projetado e outros 150m², Mac Mat, uma grama armada, revestimento vegetal específico para taludes.


O prefeito Rogério Santos, que também esteve presente, ouviu a opinião dos moradores e reivindicações sobre outros pontos de melhoria. “Temos investido muito na área dos morros. Essa obra, inclusive, faz parte de todos os projetos e investimentos nessa região, que já somam mais de R$ 90 milhões. Essa é uma prioridade da Administração Municipal e precisamos ouvir o que a população pensa a respeito”.

A obra

As obras no Morro do Fontana visam a estabilização e proteção da encosta, além do escoamento correto das águas pluviais. Os serviços começaram com limpeza geral, seguida da contenção simples com o próprio material (retaludamento) e terraplenagem.

Para garantir a estabilidade no local, foram empregadas, em conjunto, as três soluções estruturadoras para morros, sendo que duas delas (solo grampeado e concreto projetado) já haviam sido empregadas em obras similares no Morro São Bento.

A área ainda conta com um sistema de drenagem composto por uma escada hidráulica de 68 metros, que ajuda a diminuir a velocidade da descida das águas das chuvas, evitando a erosão do solo. Também foram implantadas caneletas no topo, meio e pé do talude (69 metros), além dos drenos horizontais profundos (430 metros) que retiram o excesso de água no interior, aliviando a pressão sobre a encosta.

A intervenção, que custou R$ 1,2 milhão, é gerenciada pela Siedi e executada pela TMK Engenharia S/A.

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Foto: Isabela Carrari

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