Santos abre processo seletivo para contratar 120 professores temporários
A Prefeitura de Santos abre, no próximo dia 2 de janeiro, as inscrições de processo seletivo simplificado para contratar 120 professores temporários, em caráter emergencial, por até 18 meses. O edital com as informações de participação será publicado na edição desta terça-feira (27), do Diário Oficial da Cidade.
Os profissionais irão atuar como um segundo professor em sala de aula (bidocência) para prestar apoio pedagógico em Língua Portuguesa e Matemática, com ênfase na alfabetização. Estes educadores serão integrados ao Projeto Estratégico de Ação I e II (PEA I e II), da Secretaria de Educação (Seduc), realizado desde o início deste ano, com estudantes de 1º ao 9º ano.
O objetivo do projeto é minimizar a defasagem de aprendizado entre os alunos e ampliar a recomposição de conteúdos do ensino fundamental das escolas municipais, reduzindo os impactos negativos da pandemia de covid-19 sobre a Educação.
As inscrições poderão ser realizadas das 10h do dia 2 de janeiro, até 17h do dia 19, no portal do Instituto Mais, órgão responsável pelo processo seletivo. A prova ocorrerá em 5 de fevereiro. Serão selecionados 120 professores temporários, sendo 60 para atuar do 1º ao 5º ano, e os demais, do 6º ao 9º ano, de acordo com as especificações, grau de escolaridade, habilitações e critérios estabelecidos no edital.
Garantia de atendimento para todos
A seleção desses profissionais se dá pela necessidade de contemplar todas as classes de 1º ao 9º ano das 41 escolas municipais que atendem este público, formado por cerca de 19.500 alunos.
Neste ano, o PEA I e II foi feito apenas por professores da rede que aderiram ao projeto, após a Seduc abrir inscrição para educadores interessados. “Como é um projeto por adesão, não tivemos 100% das turmas atendidas, por isso, depois de pesquisas e estudos, viu-se a necessidade de realizar a contratação emergencial e temporária por meio de um processo seletivo, a fim de ampliar a quantidade de estudantes beneficiados”, destaca a secretária de educação, Cristina Barletta.
Ela explica que o número insuficiente de professores participantes no projeto deve-se a uma série de situações, como profissionais que atuam em mais de um município; aposentadorias; servidores que já fazem parte de outras ações da Seduc; e afastamentos legais, que, neste ano, registraram média mensal de aproximadamente 800, em um universo de cerca de três mil profissionais. “Existem diversos fatores que impossibilitam que os nossos professores façam a adesão. Mas, o que é preciso deixar claro é que o atendimento será de forma híbrida, continuaremos abrindo inscrição para quem é da rede municipal. No entanto, teremos a ampliação com os temporários, garantindo o direito de aprendizagem aos alunos”.
A chefe da pasta ainda ressalta que o Plano de Recomposição de Aprendizagens, que inclui outras ações, é uma política educacional e precisa atingir a todos. “Os dados que acompanhamos em todo o País e fora dele sobre os impactos da pandemia na educação são alarmantes. Estamos preocupados com este cenário e trabalhamos para que nossos estudantes não sofram as consequências no futuro. Nosso lema é de que ninguém ficará para trás, sendo respeitadas as características de cada criança ou adolescente”.