Parque Valongo trará renda e emprego
Em entrevista, o prefeito Rogério Santos (Republicanos) destacou a importância da revitalização do Centro Histórico, além de investimentos nos morros e Zona Noroeste para melhorar a qualidade de vida e a mobilidade da cidade como um todo. Rogério acredita que o Parque Valongo, novo e premiado empreendimento, é fundamental para gerar renda, emprego e aumentar o fluxo de pessoas na região central. Confira:
O que representará o Parque Valongo para o santista?
Rogério Santos – O Parque Valongo é um dos projetos urbanísticos mais importantes da Cidade, que já tem destaque nesse segmento, vencendo premiação nacional em 2022, pois conecta várias regiões do município gerando o desenvolvimento do turismo, do emprego e de renda. Também é de extrema importância para a revitalização do Centro Histórico. Aliado a outros investimentos que estamos fazendo, possibilita o aumento do fluxo de pessoas pela região e traz novas opções de lazer, gastronomia, de eventos e de esportes para esta área, que já possui outros atrativos que são destaque e estão sendo recuperados.
Pode ser um instrumento importante para a valorização do Centro Histórico?
Rogério Santos – Sem dúvida. Trata-se de um incentivo para o santista redescobrir o Centro Histórico e todo o seu potencial com a Bolsa do Café, além de espaços revitalizados como o Museu Pelé, Pantheon dos Andradas, Casa do Trem Bélico, Outeiro de Santa Catarina. Temos ainda o novo Bulevar da Rua XV de Novembro, a repaginação da Rua Tuyuti e, em breve, o novo Mercado Municipal. Também vamos destacar que a nossa escola de cinema, funcionará ao lado do mercado, e a Rua República Portuguesa. Futuramente também teremos o terminal marítimo de passageiros operando no Valongo, ao lado do Parque, contribuindo muito para todo esse processo de restruturação do Centro.
Todas as ações são conectadas em planejamento. Elas também levam em conta a mobilidade urbana?
Rogério Santos – É tudo parte de uma intervenção urbana planejada de forma integrada, com a mobilidade facilitada pela nova linha do VLT e também por hidrovias, uma vez que o Parque Valongo é equipado com um píer de atracação que estará conectado a roteiros turísticos inéditos pelo porto de Santos e a linhas de transporte que partirão da Ponte Edgard Perdigão, na Ponta da Praia.
O incentivo à habitação está previsto no projeto para o Centro Histórico?
Rogério Santos – O Parque Valongo soma-se à importância da Nova Ponta da Praia e do Novo Quebra-Mar, que hoje é o parque mais visitado de Santos, e estimula o interesse do mercado imobiliário pelo Centro Histórico, que precisa de habitação; de pessoas residindo dando vida à região, movimentando o comércio e serviços. para a moradia.
E a questão da segurança, prefeito?
Rogério Santos – Estamos aprimorando a segurança não só no Centro Histórico, mas em toda a Cidade, com a instalação de mais 1500 câmeras de monitoramento integradas ao nosso Centro de Controle Operacional (CCO). Ao todo, temos cerca de 3200 equipamentos no município e uma Guarda Municipal preparada e, recentemente, armada para prestar apoio ao trabalho das polícias Militar e Civil. Nosso efetivo agentes também aumenta para atender as demandas dos santistas e primar pela qualidade de vida de Santos, reconhecida como uma das melhores do Brasil.
Viabilizar um projeto em diferentes instâncias, nesse caso estadual e federal, é sempre muito difícil, como foi isso?
Rogério Santos – Eu costumo dizer que ninguém faz nada sozinho, e o Parque Valongo é a prova disso. Esse sonho do ‘Puerto Madero’ santista, que havia virado mais uma lenda urbana, só foi possível graças ao trabalho em conjunto para que se tornasse realidade. Teve o apoio de toda a esfera pública para a liberação dessa área para o município, ou seja, dos governos federal, estadual e municipal; das empresas portuárias, que fizeram todo o investimento na obra em contrapartida à expansão de negócios no cais santista; do Ministério Público do Estado de São Paulo, que acompanhou e viabilizou, na forma da lei, a implementação do projeto. A Prefeitura de Santos também sempre teve o apoio do legislativo nessa caminhada e da sociedade civil, que entendeu e aprovou a importância dessa intervenção.
O que mais te orgulha do Parque Valongo?
Rogério Santos – Todo santista é orgulhoso. É o nosso bairrismo, que reflete o sentimento de amor e pertencimento que temos pela Cidade. O Parque Valongo é um local de beleza única, que tem uma das vistas mais lindas do poente na Baixada Santista e permite a observação de um espaço quase inédito para muitos moradores: o interior do Porto de Santos. Além disso, expandirá eventos como o Festival do Café, Festival Geek e tantos outros realizados no Centro Histórico. Aliás, será a casa do principal evento beneficente santista, o Festa Inverno, a partir do próximo dia 12. Tenho orgulho desta obra e de tantas outras que também são importantes, mas talvez não tenham a mesma visibilidade para toda a Cidade, como as de infraestrutura nos morros, evitando deslizamentos e salvando vidas; a da primeira policlínica do Dique da Vila Gilda, assegurando atenção em saúde àqueles que lá residem; do Parque Palafitas, iniciativa que oferece habitação digna a pessoas em vulnerabilidade; da primeira estação de bombeamento da Zona Noroeste, evitando alagamentos em um primeiro trecho da região. Na verdade, o Parque Valongo, para mim, simboliza todas as vitórias que Santos vem obtendo em diversos setores.
O que o santista pode esperar do Parque Valongo?
Rogério Santos – O Parque Valongo é local de lazer e diversão, mas aliados ao desenvolvimento econômico e social. É um orgulho para o santista, que ganha um espaço turístico de destaque nacional. Para mim, se traduz em um local para que sejam celebradas a união entre as pessoas e a vida. É o renascimento do Centro Histórico, onde nossa Santos, e o porto, realmente começaram. Foi por onde chegaram ao Brasil os imigrantes e meu pai, que veio jovem de Portugal para fazer a vida em nossa terra. Sentar-se na beira do cais e contemplar o pôr do sol do Parque Valongo é uma experiência única, que oferece paz de espírito. É esse o meu desejo para todos os santistas: que celebrem a união, a vida e as coisas boas juntos.