Mais de 3,3 mil crianças em Santos não retornaram para a segunda dose contra a dengue

Próximo ao fim das férias escolares, a Secretaria de Saúde de Santos faz o segundo chamado para aqueles que não voltaram para a segunda dose da vacina contra a dengue e já cumpriram o prazo de 90 dias.

Na Cidade, essas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos somam 3.326 faltosos. Na prática, não estão com o esquema vacinal completo e seguem suscetíveis à doença, principalmente a casos graves e mortes. Importante lembrar que não é necessário reiniciar o esquema caso não tenha retornado na data inicialmente prevista.

Os responsáveis podem aproveitar as férias escolares para finalizar o plano de vacinação. As policlínicas oferecem o imunizante de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h.

A vacina também diminui a circulação da dengue na população. Quanto mais pessoas vacinadas, menor a chance de o mosquito se infectar e transmitir a doença. Até o momento, apenas 23,40% do público-alvo está com a vacinação em dia na Cidade, com as duas doses aplicadas.

“Fazemos um apelo aos responsáveis que procurem as unidades não apenas para atualizar a carteira daqueles que estão com a segunda dose em atraso, como também daqueles que precisam iniciar o esquema vacinal. Afinal, a dengue é uma doença em circulação no Município e exige a atenção de todos nós e, principalmente, com quem mais amamos”.

Em 2025, Santos contabiliza 3.903 casos de dengue, com pico nos meses de abril e maio e quatro óbitos. Em julho, foram confirmados 29 novos casos até o momento.

O público-alvo da vacinação contra a dengue é definido pelo Ministério da Saúde.

As fêmeas do mosquito Aedes aegypti depositam ovos em locais de água parada. Esses ovos necessitam de água e calor para eclodir. Assim, surgem as larvas, que mais tarde se transformam em pupa e, por fim, em mosquito.

Somente as fêmeas se alimentam de sangue humano, necessário inclusive para a maturação de seus ovos antes de serem depositados. Porém, se essa fêmea tiver picado uma pessoa infectada por dengue ou chikungunya, ela se torna transmissora dos vírus ao sugar o sangue de outros indivíduos.

Foto: Raimundo Rosa/Prefeitura de Santos

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