Quando se busca um indicador dinâmico para o desenvolvimento econômico de Santos, a Economia Criativa surge como a resposta mais relevante. Acompanhando uma tendência nacional positiva, o setor registrou um aumento significativo na criação de empregos no Município, atingindo a marca de 8.175 admissões em 2024. Esse número representa um impressionante crescimento de 305,7% desde 2015, consolidando a Economia Criativa como um pilar estratégico para o futuro da cidade.

Os segmentos que mais se destacaram nessa expansão foram a Gastronomia, responsável por 6.931 empregos, as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), com 436 admissões, e Patrimônio e Artes, que gerou 374 novas vagas.

Selley Storino, secretária de Comunicação e Economia Criativa, ressaltou a importância desse crescimento. “O desenvolvimento da economia criativa em Santos é um reflexo direto do talento da nossa gente e, também, das políticas públicas que priorizam o desenvolvimento dos empreendedores. Esse movimento não só impulsiona a geração de renda, mas fortalece a identidade cultural da Cidade, tornando a economia criativa um pilar estratégico para o nosso futuro”, destacou.

Mais empresas e arrecadação crescente

Os dados, levantados pela Secretaria de Finanças e Gestão (Sefin) e fornecidos pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), também revelam um aumento expressivo no número de empresas e no contínuo crescimento da arrecadação municipal, confirmando a força desse ecossistema na geração de renda e inovação.

O número de empresas da economia criativa em Santos alcançou 21.988 em 2024, representando um aumento de 2,64% em relação a 2023, quando a cidade contava com 21.424 empreendimentos no segmento. A área com o maior número de registros é a de TIC (5.388), seguida por Gastronomia (5.066), Audiovisual (3.115), Editorial (3.554) e Música (1.198).

Esse dinamismo setorial também se refletiu diretamente na arrecadação municipal. De acordo com a Sefin, a Taxa de Licença arrecadada junto aos setores da Economia Criativa apresentou um aumento de mais de 80% entre 2020 e 2024. Já a arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS) também teve uma trajetória ascendente, com um aumento de mais de 27% no mesmo período. O setor de Arquitetura lidera a contribuição de ISS, seguido por TIC e Publicidade.