Santos está na 26ª posição entre os 5.570 municípios brasileiros no Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC). A pontuação de 60,7, de acordo com o ranking divulgado pelo Instituto Cidades Sustentáveis, fica acima da média nacional, de 46,85. O IDSC, que varia de 0 a 100, avalia o progresso das cidades em relação aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU em 2015, e que devem ser alcançados até 2030.
Entre as cidades de porte similar, com mais de 400 mil habitantes, Santos aparece como a segunda cidade mais sustentável do País, ficando atrás apenas de Jundiaí, no interior paulista.
O IDSC analisa uma variedade de 100 indicadores para determinar o desempenho das cidades em relação aos ODS e classificou o nível de desenvolvimento de Santos como “alto”, destacando o Município como um exemplo de compromisso com a qualidade de vida e sustentabilidade.
“Os números do ranking são importantes para avaliar resultados e definir metas. E estamos muito bem, mas buscamos sempre ações práticas que ajudem a reduzir as desigualdades, melhorar a Cidade e, em especial, dos lugares de maior vulnerabilidade”, diz o prefeito Rogério Santos.
O chefe do executivo santista relembra que a adesão da Cidade à Agenda 2030 da ONU vem desde 2016. Houve ainda a criação do Comitê Municipal de Acompanhamento, Monitoramento, Avaliação e Orientação de Desenvolvimento de Políticas Públicas e Otimização dos ODS em 2018, seguido pelo estabelecimento de um departamento dedicado aos ODS durante a atual administração. Todas as ações vêm se refletindo nos resultados e impulsionando o avanço no ranking de sustentabilidade.
“Posso dizer com tranquilidade que somos o município que mais atua com as ODS no País. Por meio de um monitoramento externo rigoroso, Santos busca continuar aprimorando suas políticas e ações para garantir um futuro mais sustentável para seus cidadãos”, diz o prefeito.
Entre os destaques no IDSC, estão o índice de famílias assistidas pelo cadastro único (de 68,7 para 73,6), a redução da desnutrição infantil (de 1,67 para 0,92), bem como a diminuição da mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis (de 590,57 para 348,35) e da taxa de gravidez na adolescência (de de 8,39 para 7,6).
Em relação à Educação de qualidade, ODS 4, os destaques ficaram para indicadores como acesso à internet nas escolas do ensino fundamental (de 98,36 para 100), o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – anos finais (de 5,1 para 5,3) e anos iniciais (de 5,8 para 5,9), além do registro de melhora no Prova Brasil – Língua Portuguesa e Matemática nos anos iniciais e finais.
Em Igualdade de Gênero, o Município registrou queda no índice de feminicídio. Em saneamento básico, houve melhora no indicador ‘Doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado’ (14,07 para 1,21).
O chefe do executivo santista lembrou que as obras de infraestrutura concluídas e em andamento na Cidade vão refletir na próxima avaliação.
“Temos a Estação elevatória, a primeira na Zona Noroeste. Estamos pavimentando mais de 74 ruas, fazendo obras em parceria com Governo Federal, como o Parque Valongo, a Pera Ferroviária, a Nova Entrada de Santos, onde o Estado e o Município já fizeram sua parte. Estamos investindo mais de R$ 100 milhões em obras de encostas nos morros”, cita como exemplos.