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Guarda-chuvas coloridos no Morro Nova Cintra deixam lugar mais bonito para tirar fotos

guardas-chuvas coloridos nos morros

A Lagoa da Saudade, no Morro da Nova Cintra, agora conta com um local onde as pessoas podem tirar fotografias com um fundo muito interessante. Foi criado um ambiente “instagramável”, com a instalação de oitenta guarda-chuvas coloridos suspensos.

Antes mesmo de finalizada, a instalação já se tornou viral, com vídeos e imagens reproduzidos nas redes sociais.

Nas cores verde, azul, vermelho e amarelo, os guarda-chuvas cobrem 60 metros quadrados e foram instalados, a cinco metros de altura, na entrada do espaço da lagoa, por três funcionários da regional, com a utilização de andaimes e até de um caminhão-cesto. Dois cabos de aço prendem as peças, um na parte superior e outro na inferior, evitando que balancem sob a ação do vento.

Área acaba de ganhar nova atração

“Quisemos trazer para a Nova Cintra uma iniciativa que foi sucesso no Centro Histórico (na Primavera Criativa, em 2021) oferecendo mais colorido e uma nova atração a um dos mais importantes espaços de lazer da população”, comentou o prefeito regional dos Morros, Leandro Vasconcelos. O melhor, prosseguiu, é que a ideia foi abraçada por um empresário da localidade, que adquiriu os guarda-chuvas e inclusive garantiu uma quantidade reserva para trocas. “Só compramos os cabos de aço para fixar as peças”, explicou ele sobre o trabalho realizado pela Secretaria de Serviços Públicos.

Guardas-chuvas coloridas em Portugal

Intitulada Umbrella Sky Project, a instalação cênica com guarda-chuvas teve origem em 2012 na pequena cidade de Águeda, na região de Aveiro, Portugal. Graças ao sucesso, esse festival, que cobre ruas e salões de festas, tornou-se marca do AgitÁgueda, o principal evento da cidade, logo repetido em outras cidades estrangeiras.

Guarda-chuva foi inventado na China

Esse cenário de múltiplos efeitos visuais remonta à China, onde o guarda-chuva foi inventado por volta do século 11 antes de Cristo. Egípcios começaram a utilizá-lo para se proteger do sol e em rituais na corte do faraó, enquanto na Grécia o uso era exclusivo das mulheres. Durante muito tempo, o guarda-chuva foi visto como um objeto com significado sagrado, a ponto de só ser utilizado para cobrir as divindades e a realeza em procissões e eventos de grande significado espiritual.

Esse aspecto chegou ao cristianismo e, nas cerimônias litúrgicas, existiam sempre dois guarda-chuvas que seguiam à frente do papa – um ia aberto, simbolizando o poder temporal, e o outro, sempre fechado, representava o poder espiritual.

O uso do acessório praticamente desapareceu na Idade Média e, a partir do século 15, os nobres franceses começaram a exibi-lo como sinal de elegância. Mas foram os ingleses que passaram a utilizar a peça para se proteger da chuva, sua verdadeira e principal função, transformando-o em símbolo de classe e distinção.

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